
A manhã de domingo estava bastante nublada e as previsões meteorológicas indicavam uma forte tempestade para a tarde, acompanhada de uma queda de temperatura no começo da noite. Algumas pessoas já estavam na rua preparadas com seus sobretudos, capas de chuva e guarda-chuva. No entanto, para Simone, a página meteorológica era a que menos importava nos jornais e ela não perdeu tempo em conferir a página dos eventos sociais da cidade. Estava lendo a matéria de uma amostra de dança quando viu Cássio sair do banho com uma toalha envolta na cintura.
─ A Ligia acabou de vir avisar que o café da manhã já está na mesa. – ela disse.
─ Que bom. Vou só colocar uma bermuda e já descemos. – ele disse enquanto caminhava em direção ao guarda-roupa.
─ Por que não desce como veio ao mundo? – ela sorriu com malícia.
─ Parecendo um joelho, ensanguentado e ensebado?
Ela riu.
─ Não seu bobo! Nu, é claro!
─ Pode ser arriscado, vai que a Ligia gama e resolve me levar pra casa dela.
─ Ela jamais faria isso, na verdade mulher nenhuma faria isso. Você é só meu.
Ele vestiu a bermuda.
─ Uau! Assim não tem como não ficar doido por você.
Ele se jogou na cama de casal e beijou Simone por algum tempo. Quando as carícias já estavam ficando mais quentes, ela disse:
─ Não, Cássio, vamos parar por aqui.
─ Por que? Agora que estava ficando bom. – ele a beijou no pescoço.
─ É eu sei, mas eu estou morrendo de fome.
─ Eu também. – e ele deu uma mordida de leve no lóbulo da orelha de Simone.
Ela riu.
─ Bobo! Vai, pára com isso! Levanta!
─ Ele já levantou faz horas. – ele a beijou no ombro esquerdo.
Simone gargalhou.
─ Cássio! Eu estou falando de você, seu bobinho! Vai! Levanta!
Ele resmungou alguma coisa que ela não escutou, mas acabou levantando.
─ Isso não vale. Olha só como você me deixou. – ele disse se referindo a ereção que apresentava.
─ Homens! – ela sorriu ─ Agora vem, me leva no colo.
─ Hum... Não sei se devo depois do que você fez comigo.
─ Ah, vai, amor! Por favor.
Ele se rendeu:
─ Ok. Venha aqui, sua safada. – ele a pegou nos braços.
Simone sorriu e se ajeitou nos braços dele.
─ Eu te amo. – ela o beijou.
─ Eu também te amo.
─ Agora vamos descer.
─ Sim, senhora. – ele mudou o tom de voz quando disse: ─ Atenção central, aeronave pedindo permissão para decolar. No três: Um, dois, três!
E Cássio deixou o quarto correndo com Simone nos braços.
Caio acordou com o barulho de vozes e risadas no corredor.
─ Ah, eu não acredito!
Olhou o relógio digital na mesa de cabeceira, ao lado da cama. Dez da manhã. Ele levantou-se devagar e foi até o banheiro. Retornou minutos depois vestindo uma sunga preta e tinha uma toalha branca e óculos de natação nas mãos. Desligou o ar condicionado e logo depois saiu.
─ Oi, Caio! – Simone o saudou assim que o viu descendo as escadas.
Caio a fitou. Devia ter no máximo vinte anos, era branca, os cabelos longos e lisos, de um loiro natural, os olhos eram de um suave tom de amarelo e o corpo delgado, com curvas provocantes.
─ Oi. – ele respondeu sem muito entusiasmo.
─ Bom dia, Caio.
─ Bom dia, Cássio. Onde está a mamãe?
─ Ela saiu bem cedo hoje.
─ É. – confirmou Simone ─ Ela disse que iria ver umas coisinhas para o vestido de debutante da Lizzie.
Cássio gargalhou.
─ O que foi, amor? De que está rindo?
─ É que lembrei agora que o Caio vai ser o príncipe no dia do aniversário.
─ Sério? – Simone sorriu alegremente ─ Que legal!
─ Legal? – Cássio tornou a rir ─ Imagina o mico que ele vai pagar.
─ Não acho mico, pelo contrário, acho muito fofo. É super romântico.
Cássio ficou mais sério.
─ Romântico?
─ É. Quando eu fiz quinze anos quem dançou valsa comigo foi meu primo, foi tão lindo. – ela olhou para Caio quando falou: ─ Parabéns!
Caio não acreditava naquela situação, mas mesmo assim agradeceu.
─ Agora eu vou lá na piscina, vou dar um mergulho. – ele disse querendo se afastar.
─ Não quer tomar café com a gente? – Simone perguntou enquanto já colocava café em uma xícara.
─ Não. Obrigado assim mesmo. Com licença.
E ele se afastou.
─ Isso, seu verme! Faça seu trabalho! – Nogueira dizia em meio aos gemidos que emitia com o toque suave da língua do seu escravo em seu pênis ─ É disso que seu mestre gosta! Ohh! Isso!
O jovem estava de joelhos entre as pernas de Nogueira e tinha as mãos e os pés acorrentados, bem como uma coleira de ferro um pouco apertada no pescoço. Certamente tinha vinte e cinco anos, mas seu corpo era franzino e lhe dava um aspecto mais jovem. Os cabelos loiros e lisos eram puxados a cada vez que Nogueira queria lhe proporcionar dor e seus olhos azuis se mostravam brilhantes com toda aquela performance do seu mestre.
─ Gosta de seu mestre, seu monte de merda?
─ Sim, mestre. – o garoto falou e logo voltou ao ato.
Nogueira gemeu novamente e segurou a coleira, levantando-se da cama logo depois.
─ Vem com seu mestre! Eu quero passear com você, seu saco de pulgas.
─ Sim, mestre.
Nogueira começou a andar pelo quarto e o garoto esforçava-se para corresponder aos desejos do seu mestre.
─ Rebola esse rabinho pra seu mestre ver, vai.
De quatro, o jovem balançou o quadril.
─ Isso! – Nogueira sorriu. ─ Agora venha aqui. – e Nogueira foi encurtando o cumprimento da corrente até deixar o garoto bem perto do seu corpo nu. ─ Senta, meu cachorrinho! – e o garoto ficou de joelhos ─ Assim! Agora vem, brinca um pouco com o brinquedo do papai. – Nogueira disse isso enquanto tocava seu pênis ─ Ohhh! Isso! - deixou-se chupar por mais um tempo.
E sem que o jovem esperasse, Nogueira o empurrou para longe.
─ Agora fica aí seu, verme! Deitado aí no chão onde é o seu lugar.
─ Sim, meu mestre.
O garoto estava prestes a atingir o orgasmo, mas sabia que aquilo seria a sua condenação. Nenhum escravo que se prezasse poderia gozar antes de seu mestre, afinal era pra isso que eles existiam, para dar prazer e não para sentir prazer. Pelo menos era assim que Matheus pensava.
Nogueira andou até ele e assim que estava próximo o suficiente, pisou com força em seu peito. Matheus gritou e sentiu que não iria aguentar conter o orgasmo por muito tempo.
─ Está preparado para seu fist, sua cadela imunda?
─ Sim, mestre! É tudo o que mais quero.
Nogueira sorriu satisfeito.
Quando Caio retornou ao quarto encontrou Ligia dobrando umas roupas e deixando-as em sua cama. Ela estava distraída com a tarefa que realizava quando Caio falou:
─ Ligia!
Ela gritou de susto e assim que viu Caio, mas sorriu logo depois.
─ Ai, que boba que eu sou. Desculpe.
─ Não precisa se desculpar, Ligia. Aquela camisa que eu pedi para você lavar já está seca?
Ela sorriu com timidez.
─ Certo. Mas sim, já está seca, está por aqui no meio da outras roupas. – e ela procurou ─ Aqui está. É essa, não é? – ela disse mostrando a camisa.
─ É essa mesma.
─ É uma camisa bonita.
─ Obrigado.
Houve um período de silêncio até que Ligia disse:
─ Já está na minha hora, tenho que ver minha sogra ainda, ela não anda muito bem ultimamente.
─ O que houve?
─ É a idade mesmo. Ele tem problema de coração e abusa da saúde, aí já viu, né?
─ É verdade. Melhoras para ela.
─ Obrigada. Na quarta eu estou de volta, se Deus quiser.
─ Ok, vamos aguardar.
Ligia sorriu com simpatia.
─ Certo. Bom domingo para o senhor.
─ Pra você também, Ligia.
─ Com licença.
─ Toda.
E ela saiu. Caio sentou-se na cama, por mais que não estivesse completamente seco, e pegou a camisa de Roger.
─ É, realmente é uma camisa bonita. – ele disse, esboçando um sorriso.
E então ele se perguntou se o episódio da noite anterior tivera sido um sinal dos céus.
─ De qualquer forma você me salvou, cara. Obrigado.
E volta o amor à tona, que lindinho..Aff, se eu tivesse uma camiseta do meu bem amado, nao deixaria lavar nao pra ficar sentindo o perfume do gato!!!
ResponderExcluirÉ impossivel não se envolver com a história ...
ResponderExcluirTô aguardando novidades pro Caio e pro Roger ...
Parabéns tá lindo .Abrçss!!!
Wow...
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